Eles entregaram carta com reivindicações ao governador em exercício.
Movimento promove a discussão sobre o tema em vários municípios.
Dezenas de pessoas participaram de ato público na manhã desta segunda-feira (25) em caminhada que saiu da Praça da Bandeira até o Palácio do Governo em Aracaju, em Sergipe. O Movimento Mulheres em Luta (MML) lembrou o Dia Latino-Americano e Caribenho de Combate à Violência Contra as Mulheres para entregar uma carta ao governador em exercício, Jackson Barreto
Na pauta de reivindicação, o movimento pede a construção de delegacias especializadas no atendimento à mulher com funcionamento durante 24 horas nas maiores cidades do estado, construção de casas de abrigo para as que saem de suas moradias e estão em situação de risco e atendimento psicológico às mulheres e filhos.
Políticas públicas que ajudam no combate a esse tipo de crime também foram citadas, tais como qualificação profissional para as mulheres e construção de creches. “Não há dados precisos da quantidade de casos de violência porque muitas mulheres ainda têm medo de denunciar. Nós já começamos a fazer um trabalho de conscientização em todos os locais onde a CSP/Conlutas atua. A nossa ideia é expandir essas atividades a todos os municípios e, além disso, também vamos intensificar o trabalho de cobrança de atitudes do governo para minimizar esses casos e as consequências deles”, destaca Gilvani Alves, coordenadora do MML.
Agricultores dos municípios de Poço Redondo, Arauá, Santo Amaro, Tomar do Geru, Itabaiana eFrei Paulo também participaram do ato público. “A mulher tem que ser respeitada porque ela é uma preciosidade e não uma escrava. No assentamento Celso Furtado, em Frei Paulo, não tem casos de violência porque sempre conversamos sobre o assunto e essa conscientização precisa ser estimulada em vários lugares, principalmente nos mais distantes como nos povoados”, afirma o produtor rural José Jesus, de 47 anos.
Fonte. G1 SE
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