
A direção da Fetase aproveitou a oportunidade para entregar ao
Governo do Estado as pautas de reivindicações, que fazem parte da 5ª
edição do Grito da Terra Sergipe. O evento acontece paralelamente aos
demais estados brasileiros no dia 4 de julho. Representantes de polos do
interior, Tomar do Geru, São Cristóvão, Porto da Folha e Nossa Senhora
das Dores também participaram da reunião.

No dia 2 de julho, os secretários voltam a se reunir com a Fetase,
onde dará uma resposta formal às reivindicações. “A Federação poderá
anunciar no dia 4 de julho o atendimento do Governo do Estado às
demandas. Assim como a Fetase desejamos aprimorar as ações, pois temos
identidade de propostas."
O secretário de política social da Fetase, Lucio Marcos explicou que a
meta das solicitações é melhorar a qualidade de vida do homem do campo.
“A pauta foi entregue ao governo com antecedência para que haja tempo
de avaliação e no dia 4, uma data muito importante para nós, que
tenhamos boas notícias."
Dentre as reivindicações está a educação no campo. “Desejamos que o
tema seja discutindo dentro do Plano Estadual de Educação. Outro ponto
que precisa ser visto é a reforma agrária”, relatou.
Para os representantes da Fetase o encontro foi proveitoso, pois os
secretários se mostraram interessados nas pautas e se colocaram a
disposição. “Graças a articulação dos secretários Silvio Santos e José
Sobral as secretarias de Agricultura, Educação, Saúde, Meio Ambiente e
Assistência Social discutirão nossos pedidos”, comemorou Marcos.
Para o secretário de Estado da Agricultura, José Sobral, a pauta de
reivindicação da Fetase encontra ressonância com o que vem sendo
realizado pelo governador Marcelo Déda. “95% do que foi exposto combinam
com as políticas do Governo do Estado, que foi quem mais assentou
famílias pelo credito fundiário pautado nos sindicatos, bem como por
meio do Incra”, observou o secretário.
Mas ele reconhece que toda pauta é justa e tem base na melhoria da
eficiência. “Temos que buscar alternativas para superar as dificuldades
financeiras do Estado, que é o mesmo problema de todos os estados
brasileiros devido a crise econômica internacional que reduziu a
arrecadação e comprimiu a evolução das receitas”, observou o gestor
estadual.
Fonte: ASN
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