quarta-feira, 24 de abril de 2013

Computadores permanecem lacrados desde 2007 em escola de SE

Computadores são amazenados desde 2007 (Foto: Jeferson Reis / VC no G1)
Computadores são amazenados desde 2007 (Foto: Jeferson Reis / VC no G1)

Denúncia foi feita por estudante ao VC no G1.
Seed confirma que escola não possui espaço para instalação.

 A insatisfação de saber em que o colégio onde estuda dispõe de computadores para os alunos desde 2007,  mas seis anos depois ainda não foram instalados fez com que o aluno Jeferson Reis utilizasse a ferramenta do VC no G1 para  denunciar o fato. Segundo ele, os computadores ainda estão na caixa e guardados no depósito da Escola Estadual Prefeito Pedro de Balbino, no Centro do Município de Tomar do Geru, a 131 Km de Aracaju.

De acordo o estudante do 2º ano do ensino médio, os 10 computadores chegaram ao colégio em 2007 e foram enviados diretamente para o depósito do prédio por falta de espaço físico.
“Muitos alunos não têm condições financeiras de ter um computador com acesso à internet e precisam realizar as pesquisas escolares. O grande x da questão é que o colégio dispõe desse bem público, mas nós não temos acesso a ele. Uma verdadeira falta de respeito”,  desabafa Jeferson Reis.
Nota da Redação: a assessoria de Comunicação Social da Secretaria de Estado da Educação (Seed) confirma que os computadores foram comprados pelo ex-governador João Alves Filho com recursos do Ministério da Educação e Cultura (MEC), para serem instalados em um laboratório de informática. Contudo a escola é muito pequena e não dispõe de um espaço especifico para a instalação deste laboratório.

“Como alternativa, a Seed instalou cinco máquinas com acesso à internet entre a sala dos professores e a secretaria do prédio, para o acesso dos alunos e professores. A Seed verificou ainda com o MEC a possibilidade de um remanejamento, mas o Ministério informou que por ser um lote antigo, não poderia mais remanejar para outras unidades de ensino", explica a assessora Ofélia Onias.

A Seed afirma ainda que como medida paliativa, os técnicos da instituição fizeram o cabeamento de rede na área administrativa e instalaram a quantidade máxima de máquinas que a escola suportava.

FONTE: G1/SE

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