Até
o momento professores de 51 dos 75 municípios sergipanos não receberam
os salários relativos ao mês de dezembro. A ação de várias
administrações municipais nos últimos meses levou o SINTESE a fazer o
levantamento dos municípios que não têm cumprido os preceitos
constitucionais de pagar os salários dos trabalhadores. Isso sem falar
nos atrasos no pagamento do 13º salário entre outros direitos que estão
previstos nos planos de carreira.
Os municípios que ainda não pagaram o salário do mês de dezembro:
Agreste
- Carira, Itabaiana, Macambira, Pedra Mole, Campo do Brito, Malhador,
São Miguel do Aleixo, Pinhão, Ribeirópolis, Moita Bonita, São Domingos.
A prefeitura de Moita Bonita informou que fará o pagamento dos salários no dia 10.
Sertão
- Porto da Folha, Gararu, Nossa Senhora da Glória, Feira Nova, Cumbe,
Nossa Senhora Aparecida, Monte Alegre, Graccho Cardoso.
Baixo
São Francisco - Aquidabã, Canhoba, Malhada dos Bois, Cedro de São João,
Telha, Muribeca, Ilha das Flores, Japoatã, Neópolis, Pacatuba e Santana
do São Francisco
Centro-Sul - Poço Verde, Boquim, Lagarto, Salgado, Riachão do Dantas
Sul - Cristinápolis, Arauá, Umbaúba, Tomar do Geru, Santa Luzia do Itanhy, Indiaroba.
Vale do Cotinguiba - Capela, Pirambu, Maruim, Rosário do Catete, General Maynard, Santo Amaro.
Metropolitana
- São Cristóvão, Divina Pastora, Barra dos Coqueiros. Nesta última os
educadores costumam receber no 5º dia útil (nesse mês dia 08/01)
Desequilíbrio
O
não recebimento dos salários tem causado desequilíbrio financeiro e
também emocional às famílias dos professores. De certa forma até os
comerciantes têm sofrido o efeito dessa ação inconstitucional dos chefes
do Poder Executivo.
O
magistério de três cidades vive situação ainda mais drástica. Em
Aquidabã, Telha e São Francisco desde novembro os professores não
recebem pagamento.
Já
em Santana do São Francisco a administração municipal pagou somente 3
dias de salário no mês de outubro. “Estamos há 120 dias estamos sem
receber salário, se não fosse a ação do sindicato em distribuir cestas
básicas vários professores e suas famílias já estariam passando fome”,
conta Geise Morais que é professora em Santana e faz parte da
coordenação da sub-sede Baixo São Francisco do SINTESE, em Neópolis.
Desde
que começaram os atrasos, o sindicato tem buscado o auxílio do
Ministério Público para que órgão (através de ação civil pública)
solicite o bloqueio das contas dos municípios para que os salários dos
professores (e em alguns municípios dos demais servidores) sejam
garantidos.
Com
o novo cenário que se apresenta em 2013 (vários novos prefeitos tomaram
posse) o SINTESE tem solicitado audiências para que a situação de
atraso seja revertida.
Ascom Sintese
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