segunda-feira, 4 de março de 2013

Micro-ônibus paralisados prejudicam cerca de 40 mil sergipanos


PUBLICADA EM 19/04/2013
03/04/2013 12h37 - Atualizado em 03/04/2013 12h48 
Micro-ônibus paralisados prejudicam cerca de 40 mil sergipanos

Membros de cooperativa de transporte pedem reajuste de 31,6% na tarifa.
Cerca de 250 veículos ficaram estacionados no acostamento da BR 235.

Marina Fontenele Do G1 SE

Cerca de 40 mil sergipanos foram prejudicados com a pasalisação da frota (Foto: Marina Fontenele/G1)
Cerca de 40 mil sergipanos foram prejudicados com a pasalisação da frota (Foto: Marina Fontenele/G1) Cerca de 250 micro-ônibus da Cooperativa de Transporte Alternativo de Passageiros do Estado de Sergipe (Coopertalse) deixaram de atender aproximadamente 40 mil passageiros nesta quarta-feira (3). Entre os motivos da paralisação das viagens que atendem aos 75 municípios sergipanos estão o reforço na fiscalização de veículos irregulares e autorização para o reajuste de 31,6% no valor das passagens. Os veículos ficaram estacionados às margens da BR 235 e depois seguiram em carreata até o Palácio dos Despachos, localizado na Avenida Adélia Franco, na capital.
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“Nosso objetivo é chamar a atenção das autoridades para a gente conversar, porque da forma que está nós não temos condições nenhuma de trabalhar. Entre os nossos problemas, o transporte clandestino que só aumenta e não é fiscalizado. Também precisamos da autorização para um reajuste de tarifa que está defasada desde 2008 e de acordo com a análise de custos deve aumentar 31,6%”, explica José Reinaldo Santos, diretor-geral da Coopertalse.
Micro-ônibus ficaram estacionados na BR 235 (Foto: Marina Fontenele/G1) A psicóloga Maria Aldineide de Andrade mora em Aracaju, mas precisa enfrentar diariamente duas horas e meia de viagem para ir trabalhar em Itabaianinha. Ela paga R$ 11 em cada trecho da viagem, o valor deve subir para R$ 14,30 se houver o reajuste.
Micro-ônibus ficaram estacionados na BR 235 (Foto: Marina Fontenele/G1)
“Cheguei no terminal antes de 8h, percebi a demora e quando questionei o motivo me informaram que estava sem ônibus. Vou esperar mais um pouco para ver se aparece algum, senão vou perder o dia de trabalho”, relata a psicóloga.
Claudiana de Jesus Oliveira iria para Tomar do Geru, mas acabou tendo que adiar a viagem por causa da paralisação dos micro-ônibus.  “O jeito vai ser eu voltar amanhã, o que não dá é para esperar sem ter certeza que eles vão voltar a funcionar hoje”, afirma
FONTE: G1/SE

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